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A prática de cortar a cauda, ou remover cirurgicamente a cauda de um cão, tem sido um tema de debate e controvérsia há muitos anos. Historicamente, o corte da cauda era comumente realizado em certas raças, como os poodles, para fins estéticos ou com base nos padrões tradicionais da raça. No entanto, a prática diminuiu gradualmente devido a preocupações éticas sobre o bem-estar animal e a mudança de atitudes sociais.
Em muitas partes do mundo, o corte da cauda é agora ilegal para fins cosméticos. No Reino Unido, por exemplo, a Lei do Bem-Estar Animal de 2006 proíbe o corte da cauda, a menos que seja necessário por razões médicas ou funcionais, como a prevenção de lesões ou doenças. Existe legislação semelhante em muitos outros países europeus, bem como na Austrália, na Nova Zelândia e em partes dos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, a Associação Médica Veterinária Americana (AVMA) se opõe oficialmente ao corte cosmético da cauda e o considera um procedimento cirúrgico desnecessário. A AVMA incentiva os veterinários a educar os donos de animais de estimação sobre as preocupações de bem-estar associadas ao corte da cauda e a abster-se de realizar o procedimento, a menos que seja clinicamente necessário.
No entanto, é importante notar que ainda existem alguns países e regiões onde o corte da cauda ainda é praticado para fins cosméticos ou como parte de práticas culturais tradicionais. Nessas áreas, a legalidade e a prevalência do corte da cauda podem variar.
No geral, a tendência na maioria dos países desenvolvidos é no sentido de regulamentações mais rigorosas sobre o corte da cauda, com foco no bem-estar animal e na crença de que o corte da cauda por razões cosméticas é desnecessário e cruel.