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A utilização de soro bovino na produção de vacinas tem sido uma prática de longa data; isto deveu-se à sua disponibilidade, baixa imunogenicidade, preço razoável, facilidade de colheita do sangue animal, elevada actividade do factor de crescimento com as vantagens adicionais da sua capacidade para estabilizar outros ingredientes lábeis numa formulação.
O soro bovino ou de bezerro era anteriormente amplamente utilizado, mas agora foi gradualmente substituído devido a várias preocupações éticas decorrentes da crueldade contra os animais por um substituto não imunogênico, mais livre de animais e com boa relação custo-benefício, como o soro fetal bovino (FBS). O FBS é colhido post-mortem.
Algumas vacinas que usam alguma forma de meio de crescimento bovino na produção atualmente incluem vacinas para:caxumba, rubéola, rotavírus, poliomielite, varicela, febre tifóide, meningite, tuberculose, hepatite A, bem como as vacinas COVID-19 como COVISHIELD fabricadas pelo Serum Institute of India (SII), Covovax fabricado pela Novavax, vacina Johnson and Johnson e Sputnik V, ambas desenvolvidas pelo Gamaleya Research Institute of Epidemiology and Microbiology.